Os Andes meridionais e a questão da identidade

1655 palavras 7 páginas
Análise do texto: CAVALCANTI-SCHIEL, Ricardo. Limites Turvos, objetos fugidos, identidades inconstantes: as populações indígenas na etno-historiografia dos Andes meridionais. Anos 90 - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, v. 18, n. 34, p. 77-107. Porto Alegre, dez. 2011. Disponível em http://seer.ufrgs.br/anos90/article/viewFile/24190/19721. Acessado em 03/09/2012.

Introdução
Ricardo Cavalcanti-Schiel analisa em seu texto a etno-historiografia dos Andes Meridionais. Focando na produção de historiadores, arqueólogos e etnólogos, o autor faz uma síntese dos principais caminhos tomados pela produção de estudos sobre a região. Mais adiante, ele dialoga de modo mais profundo com os trabalhos de John Murra, especificamente no que diz respeito à formulação de conceitos que tratam de um modelo estrutural de organização social das populações da região andina meridional. O principal ponto de debate estabelecido pelo autor é justamente em relação a esses conceitos. O que Murra apresenta como verticalização do modelo de “arquipélagos” de “ilhas” produtivas é relativizado por Cavalcanti-Schiel, que prefere horizontalizar esse modelo no intuito de obter melhores resultados nas análises sobre a multietnicidade da região.
Inicialmente, a pergunta-problema na análise do texto buscaria apreender a ideia de rearranjo na visão do autor. No entanto, conforme sugerido pelo professor, a questão se desloca da ideia de rearranjo para a

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