Guilherme Angelino Lopes Paulino

A influência do movimento paranista na construção da identidade do paranaense

Guilherme Angelino Lopes Paulino

A influência do movimento paranista na construção da identidade do paranaense

Trabalho de Conclusão de Curso foi elaborado pelo acadêmico do 4º ano “A” de História do período noturno: Guilherme Angelino Lopes Paulino
Sob a Orientação da Prof. Dr.: Aécio de Melo

1. INTRODUÇÃO
Nesse trabalho de conclusão de curso pretendo mostrar as principais características do movimento paranista. Paranismo foi um movimento para tentar construir uma identidade para o paranaense, logo após a sua emancipação política do estado de São …exibir mais conteúdo…

Criou a bandeira e o brasão do Estado do Paraná. Estabeleceu as primeiras leis de reflorestamento, fixou os limites intermunicipais de todo o Estado e criou as reservas indígenas dos campos de palmas e Guarapuava. Foi prefeito de Curitiba, na qualidade de presidente da Câmara, para o exercício de 1905. Na ocasião criou o brasão das armas da cidade. Faleceu em 10 de setembro de 1948.
A obra de Alfredo Romário Martins legitimou-se, naquela época, como a história oficial do Paraná, sobretudo, pelo seu reconhecimento científico. Dessa forma, História do Paraná influenciaria decisivamente a elite intelectual paranaense da época no processo de construção identitária do estado.

2. A influência do movimento Paranista na construção da identidade do paranaense.

2.1 A origem deste movimento (1853) A construção da identidade paranaense ocorreu apenas na última metade do século XIX, quando o Paraná deixou de ser parte da Capitania de São Paulo, em agosto de 1853, e passou a existir como unidade política e cultural. Ela é marcada pelo Movimento Paranista e, consequentemente, pelo jogo político e pelo poder local, que a partir da reunião de artistas e intelectuais tentou forjar uma identidade regional para uma cidade cujas terras não tinham fronteiras, servindo apenas para passagem de tropeiros, cuja população era heterogênea, sem características comuns.
Em 1808, com a abertura dos portos brasileiros, os donos de terra do