UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

ANTÔNIO DE OLIVEIRA BARBOSA JÚNIOR

PERSEGUIÇÕES AOS CRISTÃOS NO IMPÉRIO ROMANO

SÃO LUIS
2011

Perseguições aos cristãos no Império Romano

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de História Antiga, como parte da avaliação referente ao segundo período do curso de História

Profesora Ms.: Luciana de Campos

São Luis
2011

Os três primeiros séculos do cristianismo recebem Expressões como “Igreja das perseguições”, “Igreja das catacumbas” ou “A Era dos Mártires”. Essas …exibir mais conteúdo…

Por fim Vespasiano pode tomar as rédeas do Estado e logo o sucedeu seu filho Tito, o mesmo que no ano 70 havia tomado e destruído Jerusalém. Em todo este período, o Império parece ter esquecido os cristãos, cujo número continuava aumentando silenciosamente.

Sob Domiciano (81-96) Domiciano se autodenominou “Mestre e Deus”. Um historiador do século III d.C, chamado Dio, relata que o cônsul Tito Flávio Clemente e sua mulher Domitília foram acusados de ateísmo e no século IV, a tradição cristã considerava Domitília adepta do cristianismo. Pelo fato de os cristãos adorarem um Deus invisível, em geral os romanos os acusavam de serem ateus. Portanto, provavelmente Flávio Clemente e sua esposa foram mortos por causa de sua fé. Estes são os únicos dois mártires romanos no tempo de Domiciano que conhecemos pelo nome. O Apocalipse escrito por João na Ilha de Patmos é um documento importante que atesta as perseguições sob Domiciano, principalmente às igrejas da Ásia Menor. Em meio à perseguição, o Apocalipse mostra uma atitude muito mais negativa contra Roma do que o resto do Novo Testamento. Paulo havia ordenado aos romanos que se submetessem às autoridades, pois elas haviam sido ordenadas por Deus: “Não há autoridade que não proceda de Deus” (Romanos 13:1). Agora, Roma é descrita como: “Babilônia, a Mãe das meretrizes e das abominações da terra [...] a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o