Psicologia Social e Subjetividade

1685 palavras 7 páginas
Introdução

Encontramos as três principais concepções do homem nas tradições filosóficas: A concepção metafísica, a naturalista, e a concepção histórico-social.
A terceira concepção, a histórico-social, o homem é visto como um processo, valorizado na sua existência pessoal e concreta. Assim, entende-se o ser humano como alguém ou algo no espaço e no tempo, marcado pela sua singularidade e capacidade de realização de atividades. O homem, como processo, é um ser em inacabamento, pois não nasce pronto, não se nasce homem. Assim, se tornando um ser social em convivência.

Todo conhecimento produzido em qualquer época, em qualquer área, traz consigo uma clara concepção do homem. Toda arte, reflexão e ação do homem traz consigo esta
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Às vezes ouço histórias de algumas formas de pagamento no passado, era troca de serviço, favores, apenas a palavra do homem já tinha total validade, e agora com o passar do tempo os valores estão em um pedaço papel.
O individuo internaliza o que está no mundo externo, portanto o conjunto desses conhecimentos e experiências que formará a percepção das coisas, pois com a ausência disto o ser humano seria incapaz de atingir espontaneamente a percepção da realidade que necessita. O falar, pensar, aprender e ensinar, transformar o ambiente está ligado a este externo e a cultura na qual este individuo faz parte e com isso o ser humano vai construindo seu histórico social.
A subjetividade está inserida no campo de conhecimento que busca analisar o sujeito, definindo a partir das vivências e experiências adquiridas no mundo.
O campo subjetividade, constroí-se no tensionamento entre as dicotomias indivíduo – coletivo e objetivo- subjetivo, buscando ampliar as análises sociais que enfatizam as determinações sócio-econômicas para a dimensão da cultura e da ética. Por exemplo:
GUATARRI E ROLNIK ( 1986 ) – Sugerem que a subjetividade define-se no campo da economia subjetiva, não se restringindo ao campo da economia sociopolítica. Para os autores, “a produção de subjetividade constitui matéria- prima de toda e qualquer produção”. (Gatarri e Rolnik 1986, p.28)
Esses autores concebem o indivíduo como

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