Resenha albuquerque júnior, durval muniz. história: a arte de inventar o passado. ensaios de teoria da história. são paulo: edusc, 2007.

1766 palavras 8 páginas
Resenha
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. História: A arte de inventar o passado. Ensaios de
Teoria da História. São Paulo: Edusc, 2007.
Rejane Anahí Camilo Ruiz

Durval Muniz de Albuquerque Júnior, historiador, usa o artifício da literatura para poder descrever o debate das diferentes formas de pensar e escrever a história, sua escrita no livro História. A arte de inventar o passado: ensaios de teoria da história, por muitos são considerada audaciosa e concomitantemente criativa. O texto, História: A arte de inventar o passado descreve um romance escrito por Flaubert, um dos grandes romancistas da modernidade, onde os protagonistas são Bouvard e Pécuchet, dois franceses em busca da verdadeira História e se dão conta que talvez a
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O marxismo e suas formulações clássicas também são colocados em xeque juntamente com a identidade de classe no séc. XX. As próprias previsões históricas das filosofias da história são questionadas diante da própria racionalidade da historia, dos próprios mitos, da determinação da história, porque a história do séc. XIX também é uma história da racionalidade, que prevê esse progresso esse paraíso, bem estar e a história tem que trabalhar com a própria relatividade, onde as identidades são múltiplas. Durval coloca dois pressupostos fundamentais que colocam a história em crise, a representação realista do mundo pela psicanálise com a figura de Freud no final do séc. XIX, a arte pop, a arte do séc. XX no final dos anos quarenta, cinqüenta, chamada depois de arte contemporânea questiona a visão realista do mundo, existe uma visão de representação. Onde a arte moderna é uma arte realista, figurativa e arte vanguardista ressalta que o que é mais importante é a representação que se tem do objeto. A cultura de massa permite com que o sujeito seja pensado como uma produção histórica onde há um caráter relacional das identidades. A idéia de individuo total se fragmenta. O progresso e o iluminismo se perdem com essa cultura de massa. Na sociedade pós-moderna nada é evidente, o significante e significados se alteram, não havendo mais significados fixos e universais. Há a instauração de novos

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