Resenha dos textos comunicação e contexto social (john b. thompson) e tecnicidades, identidades, alteridades: mudanças e opacidades da comunicação no novo século (jesús martín barbero).

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RESENHA DOS TEXTOS Comunicação e Contexto Social (John B. Thompson) e Tecnicidades, Identidades, Alteridades: mudanças e opacidades da comunicação no novo século (Jesús Martín Barbero).

Thompson vai nos relatar em seu capítulo do livro “A Mídia e a Modernidade”, as conseqüências que o desenvolvimento da mídia causou no processo de produção e intercâmbio simbólico no mundo moderno. O sociólogo inglês sustenta que os aspectos técnicos dos meios de comunicação são importantes, mas prefere ressaltar o fato de que o desenvolvimento dos meios de comunicação é uma reelaboração do caráter simbólico da vida social nos meios pelos quais os indivíduos se relacionam entre si.

O intercâmbio de símbolos através da interação mediada, que ocorre
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Hoje, os Estados são pontos de concentração de poder no mundo, por isso associamos poder à política. Mas o poder político é só uma entre outras formas de poder, que são enumeradas pelo autor:
a) o poder econômico que provém da atividade humana produtiva, isto é, atividade relacionada com a provisão dos meios de subsistência através da extração da matéria-prima e de sua transformação em bens que podem ser consumidos ou trocados no mercado;
b) o poder político, derivante da atividade de coordenação dos indivíduos e da regulamentação dos padrões de sua interação;
c) o poder coercitivo implica o uso, ou ameaça, da força física para subjugar ou conquistar um oponente. A forma mais importante de poder coercitivo é o poder militar. Tradicionalmente o poder militar tem sido usado tanto para a defesa e a conquista externa, quanto para pacificação e o controle internos;
d) poder cultural ou simbólico, que nasce na atividade de produção, transmissão e recepção do significado das formas simbólicas.

A partir daí, o autor passa a falar reorganização do espaço e do tempo, implica numa nova socialidade, a mediada. A percepção de comunidade para os indivíduos amplia-se e é modificada. Nessa ponto do texto, o autor crítica a semiótica e o estruturalismo por abstrairem as formas culturais de seus contextos, além de críticar ao antigo funcionalismo por medir e quantificar o público e suas respostas, negligenciando o caráter mundano da

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