Teoria das relações internacionais

1793 palavras 8 páginas
TEXTO: “Teoria das Relações Internacionais”
Capítulos 5 & 6
AUTOR: Kenneth N. Waltz

A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia, que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações. Daí Waltz começa o capítulo 5 de seu livro afirmando que “resultantes político-internacionais não podem ser explicadas de forma reducionista.”, ou seja, Teoria de Relações Internacionais não devem se ater somente
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A semelhança está nos problemas enfrentados pelas unidades em relação ao sistema, porém as mesmas tarefas não implicam nas mesmas capacidades de contornarem tais problemas.
No terceiro ponto tratado por Waltz, a partir do momento em que há uma nova distribuição da capacidade entre as unidades do sistema, este como um todo também se altera. Essas alterações de estrutura criam novas expectativas sobre o comportamento das unidades e as resultantes produzidas em interações futuras. As estruturas irão variar de acordo com as diferentes capacidades dos Estados, os sistemas serão transformados se um princípio ordenador substituir o outro.
No que diz respeito às ordens anárquicas, o autor percebe que a ameaça de violência está associada à ausência de governo como também à sua existência. Essa afirmação é exemplificada com as guerras existentes dentro de um Estado para se estabelecer a ordem, gerando mais mortes do que as guerras entre os Estados. Os governos efetivos têm o monopólio legítimo do uso da força, ou seja, o Estado se organiza para evitar o uso privado da força. “A diferença entre política nacional e internacional reside não no uso da força, mas nos diferentes modos de organização para fazer alguma coisa em relação a esse uso.”.
As diferenças entre as estruturas nacionais e internacionais refletem-se na

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