UFPE2007

3686 palavras 15 páginas
PORTUGUÊS/LITERATURA
TEXTO 1
A Arte Literária
A Literatura é uma das artes mais complexas. Seu instrumento, a palavra, gera possibilidades infinitas de expressão, já que cada uma delas admite várias flexões e sentidos.
A linguagem é o ponto mais sofisticado de um processo que custou muito tempo a se consumar na evolução da humanidade. A aquisição da linguagem oral, sua organização e seus códigos exigiram expedientes requintados de associações. A palavra, um sopro de ar articulado, ainda que impalpável, era tão reveladora e transformadora que o homem teve necessidade de representá-la materialmente. Então, apareceram os alfabetos, e vários idiomas, pouco a pouco, começaram a ter uma representação gráfica.
Por meio da
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D) a Literatura se dissocia da cultura de um povo, pois, em cada época, assume tendências e manifestações próprias.
E) a Literatura situa-se no desejado equilíbrio entre os pólos do social e do particular; do objetivo e do subjetivo. Letra E
Justificativa:
A. Errada. A literatura não tem como finalidade o registro de informações ou de fatos históricos.
B. Errada. A formalização da literatura é fruto do empenho humano por ver a realidade na ótica de sua subjetividade.
C. Errada. Obras literárias que versam sobre credos religiosos não constituem, necessariamente, obras de interesse universal.
D. Errada. A literatura nunca pode estar dissociada da cultura de um povo.
E. Certa. O texto é claro em propor esses dois lados da literatura: o social e o individual; o objetivo e o subjetivo.
03. No Brasil, as tendências literárias de que fala o Texto 1 tiveram também seus perfis próprios. Alguns deles podem ser descritos nos termos mostrados a seguir.
Analise-os.
1) Entre as primeiras manifestações literárias, se destacam o registro das impressões dos viajantes, os sermões do Padre Antônio Vieira, a poesia de Gregório de Matos e a lira dos inconfidentes árcades.
2) Já no início do século XIX, começa a afirmar-se o
Romantismo: interessado em interpretar os fatos pela ótica da emoção, do subjetivismo, do amor idealizado, da fuga à realidade. Gonçalves Dias,
Castro Alves e José de Alencar são expoentes

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