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Espaço, Cultura e Memória: relatos de migrantes no Rio de Janeiro (página 2)

Ana Teresa Jardim

 

I. Memória e Espaço

Enfocando as estratégias de adaptação dos migrantes e os deslocamentos imaginários, propus-me a explorar a cidade invisível que as pessoas vivenciam com suas lembranças e afetos e que está imbricada no espaço real.

Para lidar com o espaço reconstituído dos imigrantes, sugiro que o espaço, assim como o tempo, pode adquirir características afetivas e mnemônicas. Tal possibilidade é apontada por autores como Cristina Freire, em sua análise dos monumentos no imaginário urbano contemporâneo (no caso, na cidade de São Paulo). Freire constatou que se pode perceber um monumento através da ausência deste, como é o caso do monumento a Ramos de Azevedo. (Freire: 1997) A caracterização do patrimônio seria feita em grande parte através do imaginário dos passantes, através da memória, na forma de um ‘bem interior’. Há uma cidade invisível que se preserva, que se mistura à espacialidade visível, por sua vez espessa de sentidos simbólicos. Ora, não é difícil entrever o que tais possibilidades de interpretação do espaço oferecem ao meu estudo, já que o que me interessa é justamente a superimposição de um local invisível, guardado na memória, a um novo local onde o migrante refaz sua vida. Freire ressalta a possibilidade da restauração de um ‘espaço abstrato’ como ‘lugar de vida’. Os migrantes vivenciam esse processo de ‘restauração’ de forma ainda mais dramática, visto que confrontam dois espaços distintos.

Minha primeira entrevistada, Maria Pace, vem de Gênova, na Itália. Ela tem uma filha de pai brasileiro, Joana, que como a mãe, viaja freqüentemente para a Itália. Na descrição que se segue, Maria nos oferece um interessante relato:

Logo que cheguei ao Rio tive uma impressão de familiaridade quando conheci o bairro de Santa Tereza, cheio de ladeiras, sobrados e ruas pequenas e tortuosas feitas revestidas de pedra. Os habitantes de Santa Tereza usam um bondinho como meio de transporte. Ali me sentia em casa, o lugar tinha um ar europeu. Minha amiga francesa Irene escolheu morar ali pela mesma razão. Minha filha Joana, nascida no Brasil, não entendia esse meu sentimento por Santa Tereza. Mas depois de ir a Marselha, ela mudou de idéia e me disse uma vez: mamãe, agora eu entendi. Vamos morar em Santa Tereza. (Maria Pace, comunicação pessoal, agosto de 2001)

 

Paul Carter comenta essa sensação do novo país ser estranhamente familiar ao estrangeiro. Carter sugere que é necessário inicialmente ao migrante, para orientar-se em relação ao novo ambiente, encontrar semelhanças entre o lugar antigo e o atual. (Carter, 1002, p.2)

No relato seguinte, ainda de Maria Pace, podemos ver o quanto as lembranças ‘espaciais’ podem ter dupla direção.

Quando se faz o caminho do aeroporto de Gênova para a cidade, o carro segue por uma estrada da qual se avista o porto à esquerda e a cidade surgindo do outro lado. Inicialmente, quando eu chegava no Rio e tomava o caminho do aeroporto para casa, o trajeto me lembrava de Gênova. Vivo no Rio há mais de vinte anos e o que é engraçado é que agora, quando chego em Gênova e vou do aeroporto para a cidade, a coisa se inverte e me lembro do Rio. (Maria Pace, comunicação pessoal, agosto de 2001)

 

Para Maria Pace, portanto, Gênova havia sido o lugar central de suas referências espaciais. Mas essa percepção mudou com a passagem do tempo até que finalmente a sensação se inverteu: o percurso do aeroporto de Gênova até a cidade passa a lembrar o mesmo percurso no Rio.

 

II. Proust, memória e sensações espaciais

Em sua obra, o escritor francês Marcel Proust tratou extensivamente do processo de lembrar e representar o passado. Proust indica e existência de dois tipos de memória. A memória voluntária é a que se encontra à disposição do intelecto e disposta a atender ao chamado da atenção. Já a memória involuntária conservaria as impressões da situação em que foi criada. Em No Caminho de Swan, o narrador está viajando numa carruagem quando vê pela janela os dois campanários da igreja de Martinville. Na distância, devido ao movimento da carruagem, os campanários aparecem e desaparecem, e adiante uma terceira torre – a da igreja de Vieux Vicque – vem juntar-se a eles em sua dança. Em outra ocasião, algo semelhante acontece com o narrador, que desta vez viaja de trem. Quando passa por Hudimesnil, ele vê algumas árvores na estrada que mudam sua relação entre si no espaço à medida em que o trem muda de posição. Essa visão o deixa tomado de felicidade e uma emoção análoga a que sentira com os campanários de Martinville. Há também em Proust a presença da recorrente frase musical de Vinteuil, que é tocada insistentemente (ou ao menos assim o narrador o recorda) nos "salons" de Paris na época em que os personagens de Swan e Odette estão apaixonados. (O compositor da sonata, Vinteuil, coincidentemente nascera na cidade Natal de Proust e do narrador, Combray.) O trecho musical parece conter todas as sensações relacionadas aos amantes, funcionando como um elemento que deflagra as lembranças. Em A Sombra das Moças em Flor, o narrador tropeça no chão desnivelado do palácio de Guermante durante uma visita. Essa experiência o faz reportar-se imediatamente ao uma ocasião em que tropeçara no chão de azulejos do batistério de São Marcos, em Veneza. A mais profunda e emblemática dessas experiências ocorre quando o narrador de Proust come uma "madeleine" e o gosto do bolo o mergulha num universo complexo de sentimentos e lembranças relacionados à Combray. (Proust, 2002)

 

III. A idéia de afeto em Guattari e o impacto das lembranças espaciais

A memória tem sido tradicionalmente associada ao tempo. Mas a associação entre memória e espaço é mais raramente explorada. Um autor que abordou o assunto de maneira original e interessante foi o filósofo francês Félix Guattari, em um artigo escrito pouco antes de sua morte em 1992, baseado na sua própria experiência de visitante estrangeiro no Brasil. Ele afirma que

Quer tenhamos consciência ou não, o espaço construído nos interpela de diferentes pontos de vista: estilístico, histórico, funcional, afetivo... (Guattari: 1992, 157)

Para explicar a mobilização que espaço pode provocar em nós, Guattari relata:

Consideremos um exemplo pessoal. Um dia, quando eu caminhava com um grupo de amigos em uma grande avenida de São Paulo, senti-me interpelado, ao atravessar uma determinada ponte, por um locutor não-localizável. Uma das características dessa cidade, que me parece estranha em vários aspectos, consiste no fato de que as intersecções de suas ruas procedem freqüentemente por níveis separados com grandes alturas. Enquanto meu olhar se dirigia, de cima para baixo, para uma circulação densa que caminhava rapidamente, formando uma mancha cinzenta infinita, uma impressão intensa, fugaz e indefinível invadiu-me bruscamente. Pedi então que meus amigos continuassem sua caminhada sem mim e, como em um eco das paradas de Proust em seus "momentos fecundos" (o sabor da madalena, a dança dos sinos de Martinville, a pequena frase musical de Vinteuil, o chão desnivelado do pátio do hotel de Guermante...), imobilizei-me em um esforço para esclarecer o que acabava de acontecer comigo. Ao fim de um certo tempo, a resposta me veio naturalmente, algo da minha primeira infância me falava do âmago dessa paisagem desolada, algo de ordem principalmente perceptiva. Haviam de fato, uma homotetia entre uma percepção muito antiga – talvez a da Ponte Cardinet sobre numerosas vias de estrada de ferro que se abismam na estação Saint Lazare - e a percepção atual. Era a mesma sensação de desaprumo que se achava reproduzida. Mas, na realidade, a Ponte Cardinet é de uma altura comum. Só na minha percepção de infância é que eu fora confrontado com essa altura desmesurada que acabava de ser reconstituída na ponte de São Paulo. Em qualquer outra parte, quando esse exagero da altura não era reiterado, o afeto complexo da infância que a ele estava associado não podia ser desencadeado. (Guattari, 1992a, p. 161).

Segundo Guattari, essa experiência nos mostra que percepções atuais do espaço podem ser "duplicadas" por percepções anteriores, sem que se possa falar de recalque ou de conflito entre representações pré-estabelecidas, já que a semiotização da recordação da infância fora acompanhada, aqui, pela criação ex-nihilo de uma impressão de caráter poético. Paul Carter se refere ao impulso que temos, estando num outro país, de criar mecanismos poéticos que nos permitam estabelecer conexões metafóricas quando as conexões lógicas não parecem ser suficientes. (Carter:1992, p. 3)

A esta altura é crucial esclarecer que para Guattari os ‘afetos’ não estão diretamente ligados aos sentimentos de afeto e afeição. Tentemos compreender em que consiste o afeto. Em O que é a filosofia?, escrito em parceria com Gilles Deleuze, Guatarri sugere que uma obra de arte, por exemplo, é um bloco de sensações constituído de afetos e perceptos. Estes afetos e perceptos não seriam meras afeições e percepções, mas seres ou entidades que possuem uma existência à parte. Para compreender seu caráter abstrato, precisamos relembrar a idéia de ‘devir’, tão central ao pensamento de Deleuze e Guattari. Os afetos envolvem a noção dinâmica do devir. Não são meras referências, reproduções ou a imitação de experiências primárias. A obra de arte, por exemplo, tem a capacidade de extrair o percepto da percepção e o afeto da afeição. O afeto seria o devir não-humano do humano. Deleuze e Guattari dão o exemplo do Capitão Ahab e a baleia Moby Dick no romance de Herman Melville. Ahab não imita a baleia, mas torna-se ela, apesar de não experimentar empatia ou uma identificação imaginária com ela. O afeto seria na realidade uma zona de indeterminação, como se as coisas, os animais e as pessoas tivessem chegado a um ponto que precede a diferenciação natural. (Guattari, & Deleuze: 1992b).

Podemos concluir, portanto, que a experiência de Guattari em São Paulo não é apenas uma lembrança ou recordação, mas uma espécie de fusão complexa de experiências que não pode ser facilmente racionalizada e não opera através de um chamado voluntário da memória. É mais uma re-criação semelhante à obra de arte.

A idéia de afeto tem sido incorporada de forma crescente em estudos sobre arte e entretenimento. Brian Massumi é um dos autores que, em sua investigação sobre o corpo, o cinema, a televisão e a internet, sugere que o conceito de afeto é mais apropriado para estudar-se tais temas que as técnicas interpretativas baseadas nos modelos advindos da semiótica e da retórica. (Massumi: 2002). Do mesmo modo, Jeremy Gilbert e Paul Gormley propõe que a idéia de afeto pode ser extremamente útil no estudo da música eletrônica e filmes hollywoodianos atuais tais como Matrix, que engajam o espectador em experiências de ordem sensorial. Este tipo de experiência não poderia ser satisfatoriamente compreendida e explicada pela mera verbalização, pois envolve a presença do afeto, ou seja, afeta as pessoas de modo complexo. (Gilbert e Gormley : 2002)

Isso não significa diminuir a importância da narrativa. Mas a narrativa tradicionalmente se desdobra no tempo. Caroline Basset enfatiza sua importância na formação da identidade, dizendo que o self trazido à tona pela narrativa (e não apenas o self material ou virtual) seria mais histórico e universal e permitiria um sentido maior de agência e intervenção no mundo. Narrar nos confere identidade e nos permite interferir no mundo. (Basset: 2002, p. 57-60)

Ainda assim, mesmo que o material oral seja precioso para se lidar com lembranças pessoais e coletivas, a pergunta "do que você se lembra?" pode não ser necessariamente a mais produtiva em certos casos. O esforço ou tendência de organizar as lembranças em uma narrativa coerente podem obscurecer ou levar o entrevistado a negligenciar recordações que tenham um conteúdo mais perceptivo. O espaço, que é tão relacionado á experiência e à percepção, pode, por outro lado, fornecer uma ferramenta valiosa para deflagrar e reconstituir lembranças que, posteriormente, podem ser recriadas com o auxílio da narrativa.

Além do mais, as lembranças relacionadas ao espaço podem funcionar como sobreposições, oferecendo uma alternativa mais intrincada à forma mais linear da narrativa. Dentro dessa perspectiva, o evento da ‘lembrança espacial’, do qual venho tratando, seria um contraponto interessante à narrativa como forma de expressar lembranças. As lembranças espaciais poderiam ser descritas através de palavras, mas não evocadas através de perguntas como ‘o que você se lembra?", e sim ‘como você se lembra daquele espaço nesse espaço e vice-versa?’. Os dois espaços, anterior e atual formariam, ao sobrepor-se, um arranjo mais complexo que expressaria melhor a idéia mesma do deslocamento. Por fim, as lembranças trazidas à tona pela experiência do espaço ofereceriam ao pesquisador o desafio de aperfeiçoar e experimentar novos instrumentos interpretativos.

 

Conclusão

Para concluir, apresentarei mais alguns relatos. O primeiro, fornecido por Maria Pace, diz respeito às favelas e aos bairros periféricos (subúrbios) do Rio de Janeiro. As favelas, como se sabe, são estruturas urbanas vernaculares de aparência labiríntica, que no caso do Rio não se encontram apenas na periferia mas em meio à cidade. (Jacques: 2001, 65-99)

Quando eu morava no Vidigal, sentia a favela como um espaço dentro do qual eu me sentia totalmente à vontade. A paisagem e o arranjo das casas, com seus pequenos terraços e balcões, as ladeiras e escadas me recordava Bogliasco, que ficava em meio a morros, perto da Ligúria. A favela me lembrava vilarejos medievais, com suas curvas e pequenas praças. De alguns pontos do Vidigal eu avistava o mar de um lado e a vegetação dos morros do outro, como avistava em Bogliasco também. (Maria Pace, comunicação pessoal, agosto de 2001)

 

Outra entrevistada, Irene, é francesa e vive no Rio há mais de 20 anos. Já morou em Marselha e no Marrocos. Ela diz experimentar algo similar ao que Maria Pace em relação aos subúrbios de Madureira e Santa Cruz. Segundo ela, esses bairros fazem-na lembrar-se de Marrocos, "por causa de suas feiras e a intensa vida de rua". (Irene, comunicação pessoal, outubro de 2001)

Não é a paisagem em si ou o cenário urbano do Rio, e sim o movimento das ruas da cidade, que fazem Enzo, um italiano lembrar-se de sua cidade natal Catania, na Sicília. Ele mora em um sobrado reformado por ele mesmo, situado no centro, em uma área popular. Enzo relata:

Catania era um vilarejo de beira de mar, tinha um aspecto e hábitos rurais. Hoje em dia moro no centro do Rio, e há uma coisa que me parece muito familiar e que se liga a essa minha infância na Sicília. É um comércio informal de rua, os vendedores ambulantes que passam vendendo comida e objetos e utensílios domésticos. Na Sicília havia isso, vendia-se peixe, sorvete, frutas, mercadorias avulsas (o mascate). Havia também o triciclo onde se transportava as mercadorias. São hábitos da roça, que permanecem. (Enzo, comunicação pessoal, setembro de 2001)

 

Se Enzo compartilha conosco uma experiência confortadora, na qual uma similaridade agradável envolve uma recordação da infância, Maria Pace nos oferece o relato de uma sensação espacial angustiante e perturbadora:

Me mudei recentemente, depois de muitos anos vivendo no mesmo lugar, para um outro apartamento. Uma tarde, uma amiga francesa tinha vindo me ajudar a desempacotar e arrumar meus livros. Conversávamos em francês (eu morei alguns anos na França, em Marselha), e eu abria livros com títulos e textos escritos em italiano. O apartamento novo se caracteriza por ser um pouco encerrado em si mesmo como espaço, as janelas não dão para uma vista facilmente identificável. De repente, naquele espaço sem referência, novo, conversando em francês com a amiga e manuseando os livros italianos, senti-me tonta e achei que ia desmaiar. É que subitamente não tive certeza de onde estava, e me perguntei que lugar era aquele onde eu me encontrava. (Maria Pace, comunicação pessoal, agosto de 2001)

 

Esse artigo quis enfatizar a riqueza da associação entre espaço, cultura e memória. Como ponto central, ressaltei a idéia de Felix Guattari de afeto como uma abordagem teórica interessante para se dar conta do impacto que as experiências espaciais podem ter sobre nós e nossas lembranças. Apesar de Guattari ter separado a idéia de afeto e afeição, acredito que estivesse consciente da proximidade semântica entre os dois termos, ou seja, da afeição contida no afeto. Gostaria de sugerir, portanto, que através dos processos da memória, tão matizados pela afeição, podemos ver o espaço de forma menos abstrata. Em outras palavras, a atividade de lembrar tem o poder de representar o espaço como algo vivido, imaginado, transplantado e reconstituído de formas imprevisíveis e fascinantes.

 

Notas:

i. Existem estudos similares, na área dos Estudos Culturais, que utilizam um número reduzido de entrevistados para a pesquisa. Entre eles, o livro de Janice Radway, Reading the Romance, no qual a autora empreende uma ‘etnografia’ das práticas de leitura de romances literários a partir de uma ‘comunidade’ selecionada de mulheres. (Radway: 1984)

 

Referências:

  • Basset, C. (2002). "Stretching Before and After". Filozofski vestnik, No. 2, vol. XXIII, Ljubljana.
  • Carter, P. (1992) Living in a New Country: History, travelling and language. London: Faber and Faber.
  • Carter, P. (1992).
  • Carter, P. (1992).
  • Freire, C. (1997). Além dos mapas: os monumentos no imaginário urbano contemporâneo. São Paulo: Sesc/Annablume.
  • Gilbert, J. & Gormley, P. (2002). Beneath Representation. Comunicação apresentada na CrossRoads in Cultural Studies Conference, Tampere, Finland. Ver também J. Gilbert et al, New Formations issue 36, "Diana and Democracy", (Lawrence & Wishart, 1999), e P. Gormley, "Trashing Whiteness: Pulp Fiction, Seven, Strange Days and Articulating Affect", in Angelaki: journal of the theoretical humanities, special issue on Subaltern Affect (Routledge, vol. 16, number 1, April 2001).
  • Guattari, F. & Deleuze G. (1992b). O que é a Filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34.
  • Guattari, F. (1992a). Caosmose: Um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Editora 34.
  • Guattari, F. (1992a).
  • Jacques, P. B. (2001). Estética da Ginga: A arquitetura das favelas através da obra de Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
  • Massumi, Brian (2002). Parables of the Virtual: Movement, Affect, Sensation (Post-Contemporary Interventions). Duke University Press.
  • Proust, M. (2002). Em Busca do Tempo Perdido. Rio de Janeiro: Ediouro.
  • Radway, D. (1984) Reading the Romance: Women, Patriarchy and Popular Literature, Chapell Hill, University of North Carolina Press.

 

Ana Teresa Jardim Reynaud
jardim2003[arroba]terra.com.br



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