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A perda da visão - estratégias de prevenção (página 2)

Edméa Rita Temporini

 

No Brasil, o número de cegos foi estimado em 0,4 a 0,5% da população, ou seja, de 4 a 5 mil pessoas por milhão de habitantes. "Considerando-se a população brasileira de 160 milhões de habitantes no ano 2000, estima-se existirem 640.000 cegos no país, tendo por critérios visão < 20/400 (<3/60). A estimativa da prevalência de cegueira no Brasil sofre variações em termos de diferentes níveis socioeconômicos existentes em áreas mais, ou menos desenvolvidas. Pode-se, assim, estimar a prevalência de 0,25% em locais semelhantes a países desenvolvidos e de 0,75% em áreas mais pobres economicamente"(10).

Tomando por base dados populacionais de 1993, a OMS comparou a prevalência de cegueira com dados econômicos de 229 países. Os resultados mostraram que o desenvolvimento econômico de cada país estava associado à respectiva prevalência de cegueira, tendo-se destacado a catarata como principal causa nos países em desenvolvimento. Ademais, a renda per capita mostrou-se inversamente relacionada à prevalência de cegueira, conforme a região econômica(9).

A parcela da população formada por indivíduos portadores de distúrbios oculares ainda em fase moderada ou subclínica, de difícil identificação, assume proporção desconhecida. Supõe-se que tais indivíduos constituam a base do "iceberg" que, de forma figurada, representaria a perda da capacidade visual(1). A porção submersa, além do alcance dos olhos, compõe o maior contingente da população, do qual desconhecem-se o real tamanho, as características e a distribuição geográfica.

A cegueira e os distúrbios visuais apresentam ampla repercussão na sociedade, mais grave se considerado que 80% desses casos poderiam ter sido evitados(2).

5. Estratégias de prevenção da perda visual

A Organização Mundial de Saúde (OMS) há décadas vem-se preocupando com o estabelecimento de programas e de grupos de prevenção da cegueira.(11). A despeito dos esforços envidados, sempre restritos em função dos recursos disponíveis, têm ocorrido dificuldades à implementação de projetos preventivos em virtude do crescimento populacional, do aumento do número de indivíduos idosos (aumento da esperança de vida), da carência de serviços oftalmológicos e de dificuldades socioeconômicas e culturais da população limitantes ao acesso à assistência oftalmológica.

A fim de revitalizar e fortalecer programas e grupos existentes, bem como criar novos grupos, a OMS propôs o programa "VISION 2020: The Right to Sight"(2). Trata-se de esforço de colaboração entre a OMS e diversos parceiros — organizações governamentais e não-governamentais, grupos e instituições — que apresenta o objetivo de eliminar a cegueira evitável ao redor do ano 2020(6).

Essa iniciativa, além de adotar como estratégia básica a da assistência oftalmológica abrangente, integrada ao nível primário de atenção à saúde, inclui três componentes como atividades-alvo: controle específico de doenças, desenvolvimento de recursos humanos, desenvolvimento de infra-estrutura e de tecnologia apropriada(6).

VISION 2020 propõe a eliminação da cegueira evitável devida a cinco doenças: catarata, tracoma, oncocercose, avitaminose A e erros de refração(8). Entre os esforços de controle das doenças foram considerados prioritários os erros de refração não corrigidos e a baixa visão(6).

Em etapa anterior (1991), Stilma et al. (12) salientaram ações prioritárias de campanhas contra a cegueira: 1) cirurgia de catarata ao menor custo possível; 2) treinamento de pessoal (agentes primários de saúde, auxiliares e enfermeiros de oftalmologia e médicos); 3) aumento da cooperação com o programa de atenção primária nas áreas de nutrição, higiene, vacinação contra o sarampo e cuidados primários de saúde; 4) promoção de iniciativas de prevenção da cegueira em países em desenvolvimento.

A prevenção primária de saúde ocular inclui a promoção de saúde ocular e intervenção comunitária com vistas a prevenir condições conducentes à cegueira, propondo a identificação e tratamento de distúrbios oculares com o auxílio de pessoal leigo treinado. A prevenção primária abrange também ações de detecção de crianças que necessitam avaliação oftalmológica e tratamento. No nível secundário prevêem-se medidas visando ao diagnóstico precoce e atendimento imediato do distúrbio detectado. Nesse enfoque, o oftalmologista procederia ao exame oftalmológico completo, obtendo o diagnóstico e realizando a prescrição óptica dos casos. Incluem-se, nesse nível, os testes de acuidade visual aplicados na escola para identificar crianças que apresentem erro de refração. A fim de obter o encaminhamento desses casos, torna-se necessário o estabelecimento de comunicação eficaz com os profissionais atuantes nos níveis primário e terciário, assim como a participação da família(13-15).

Existem várias razões para priorizar atividades de prevenção da cegueira na infância. As crianças que nascem cegas, ou que se tornam cegas e sobrevivem, têm uma vida inteira a sua frente desprovidas da visão, acrescidos todos os custos associados — social, emocional e econômico — para o indivíduo, a família e a sociedade. Além disso, muitas das causas de cegueira infantil — avitaminose A, sarampo, rubéola, meningite e prematuridade — também contribuem para a mortalidade infantil, sendo quase todas preveníveis pela adoção de medidas acertadas(13).

Se a proposta VISION 2020 for bem sucedida, estima-se reduzir para 24 milhões o número de cegos no mundo e atingir 429 milhões de indivíduos que tiveram sua visão preservada — casos de cegueira evitada. Uma estimativa conservadora do ganho econômico decorrente desse fato aponta 120 bilhões de dólares(8).

A promoção da saúde ocular e a prevenção de condições conducentes à incapacidade visual e à cegueira situam-se entre as ações prioritárias de programas de oftalmologia de caráter comunitário(15). Assim, no Estado de São Paulo (Brasil), na década de 70, foi implementado o Plano de Oftalmologia Sanitária Escolar(14); em 1983, desenvolveu-se o Projeto Criança em Campinas com apoio da "Kellog Foundation" e, a partir de 1986, iniciaram-se os "Projetos Catarata", também em Campinas(15). Outros projetos comunitários de saúde ocular, com vistas ao provimento de assistência especializada e à pesquisa de aspectos médico-sociais, seguiu-se na década de 90, mantendo-se o enfoque preventivo inicial. Tais iniciativas constituíram-se em estratégias para detecção e tratamento de perda visual, que atingiram contingente expressivo dos grupos populacionais visados(16-20).

O planejamento de programas preventivos deve ser realizado com base no conhecimento da realidade à qual se destinam as ações. É necessário analisar a situação existente levando em consideração alguns aspectos apontados a seguir.

5.1. Informações sobre a situação epidemiológica do problema focalizado

Esse conhecimento pode ser obtido mediante a realização de pesquisas em população considerada "saudável" e/ou em grupos "de risco", examinados em determinado momento ou ao longo de certo período de tempo. Com essa finalidade, destacam-se os "surveys" epidemiológicos, as atividades de vigilância sanitária e os estudos de detecção de problemas em grupos populacionais — denominados "mass screening", que podem fornecer informações para o equacionamento da situação e para as correspondentes ações preventivas e assistenciais.

O aperfeiçoamento e ampliação de estudos epidemiológicos possibilita conhecer padrões da doença ocular em grupos e comunidades, assim como favorece a utilização de novas estratégias, métodos de planejamento e a avaliação de serviços existentes ou a serem criados(1).

Como exemplo, estudos epidemiológicos e operacionais, referentes à catarata trazem importante contribuição para a compreensão do impacto socioeconômico dela decorrente, além do conhecimento acerca das necessidades imediatas, de médio e de longo prazos para a instalação de serviços assistenciais e preventivos(21-22).

5.2. Recursos humanos disponíveis e a formar

Prevê-se a necessidade de contar com a ação conjunta de oftalmologistas, outros médicos, educadores de saúde, administradores, enfermeiros (e pessoal auxiliar de enfermagem), professores, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, auxiliares de oftalmologia e outros, respeitadas as especificidades profissionais e condições locais de atuação. Além disso, o envolvimento de pessoal da comunidade e da família tem-se mostrado de grande valia para a consecução de objetivos de programas de prevenção(17,23).

Entre os fatores apontados de aumento da cegueira no mundo situa-se o insuficiente número de oftalmologistas e auxiliares. A "densidade" de oftalmologistas foi considerada inversamente proporcional à prevalência mundial de cegueira(12).

Comparado à América Latina, o Brasil pode ser considerado um país privilegiado no que se refere ao contingente disponível de oftalmologistas, ressalvada a distribuição geográfica inadequada(20).

No Brasil, o número de oftalmologistas aumentou de 6.000 para 10.000, no período de 1995 a 2000. É provável que atinja 16.000 em 2006, a se manter essa taxa de crescimento, indicando possível saturação do mercado de trabalho. Por outro lado, o pessoal auxiliar de oftalmologia ainda é insuficiente, apesar da inegável contribuição que oferece ao atendimento do especialista.

Desde os primórdios do programa estabelecido pela OMS, em 1978, visando à prevenção da cegueira e tornar acessível a todos a assistência à saúde ocular, preconizava-se a necessidade de preparo de pessoal auxiliar para assumir tarefas específicas. Esse aspecto constituiu importante medida visando à prevenção e o tratamento precoce de muitos transtornos oculares, especialmente nos países em desenvolvimento(24-25).

5.3. Infraestrutura

A infraestrutura representada pelos serviços oftalmológicos existentes também deve ser considerada em termos de quantidade, qualidade e localização geográfica, visando facilitar o acesso dos indivíduos à assistência especializada(2).

A falta de acesso ao cuidado especializado tem sido atribuída à insuficiência de pessoal preparado, à distância a percorrer para obter assistência oftalmológica — especialmente em zonas rurais, ao custo do tratamento, ao desconhecimento da possibilidade de recuperação visual, ao medo de hospitais, de médicos e da própria cirurgia ocular(18,26).

5.4. Fatores psicossocioculturais

Os fatores psicossocioculturais inerentes ao indivíduo, pelo fato de viver em sociedade, podem ser favoráveis ou limitantes à consecução de objetivos de programas preventivos de distúrbios oculares.

A importância atribuída à visão pelos indivíduos, assim como a adoção de cuidados para protegê-la, depende de padrões socioculturais e econômicos decorrentes de tradições e costumes da comunidade onde vivem(15,27).

Na África e na Ásia é comum a crença fatalista de que a perda da visão é conseqüência inevitável do envelhecimento. Na Índia, apenas entre um terço e um quinto das pessoas cegas por catarata aceitaram a oferta de cirurgia gratuita(26).

Estudos que incluíram aspectos sociais da cirurgia de catarata, conduzidos em Campinas (Brasil) e Chimbote (Peru), concluíram que 50,0% dos casos de cegueira resultantes de catarata deviam-se à ausência de procedimentos cirúrgicos e desses, 30,0% recusaram a cirurgia(28).

Estudo sobre percepções de pacientes atendidos por projeto comunitário de reabilitação visual em município do Estado de São Paulo verificou que o medo de submeter-se à cirurgia foi mencionado por aproximadamente 40% dos entrevistados, vinculando-se às conseqüências imaginadas do ato cirúrgico — cegueira e morte(18).

Depreende-se, portanto, que conhecimentos, crenças, atitudes e valores podem ser responsáveis por justificativas e motivações que levam à indiferença, à adoção ou à recusa de comportamento preventivo em relação à saúde ocular. Esses fatores podem ser limitantes do acesso à assistência oftalmológica e devem ser identificados por meio de pesquisas, direcionando, assim, ações preventivas posteriores.

O estudo de fatores humanos é realizado, em especial, por meio de "surveys", modalidade de pesquisa por vezes denominada inquérito ou levantamento. Pode-se, dessa forma, obter informações sobre o que os indivíduos sabem, acreditam, desejam, rejeitam ou valorizam em relação a aspectos de saúde ocular(15,29). Esse conhecimento reveste-se de valia para o planejamento de ações e esforços preventivos, direcionados à mudança de conceitos e de comportamentos indesejáveis para a saúde ocular.

6. Planejamento de intervenção

Uma das etapas fundamentais do planejamento de programas preventivos de saúde ocular consiste no estabelecimento de prioridades. Nem países altamente desenvolvidos podem empenhar-se da mesma forma e concomitantemente na resolução de problemas distintos, seja na área de prevenção da cegueira, seja em qualquer outra área. É necessário definir claramente objetivos e metas a serem alcançados, considerando as necessidades existentes, a magnitude do problema, a viabilidade das ações, os recursos disponíveis, o custo/benefício da intervenção e o tempo a ela destinado(2-3,6,25).

O período de tempo proposto no programa "Vision 2020" pode ser tomado como referencial, todavia, sugere-se que poderia ser útil determinar um programa de cinco anos de duração, abrangendo planos anuais de trabalho, o que facilitaria a supervisão e a avaliação(2).

Outro aspecto importante diz respeito à descentralização desses planos, atendendo diferentes realidades. Os esforços locais direcionados à resolução de problemas de saúde ocular devem ser incentivados e apoiados. Assim também se faz necessário fortalecer a participação da comunidade e de organizações não-governamentais em planos e ações destinadas à prevenção e ao controle de afecções oculares.

A Campanha "Olho no Olho" constitui exemplo de parceria entre o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o Ministério da Educação e Secretarias de Educação e Saúde — estaduais e municipais — que uniram esforços para detecção e tratamento de distúrbios visuais de escolares. Dados referentes a 2001 mostram 3 milhões e 100 mil triagens visuais, 180 mil consultas, 80 mil óculos prescritos e a participação de 2.600 oftalmologistas em 658 municípios brasileiros(30).

A máxima ênfase deve ser colocada na busca de parcerias e união de esforços como estratégia fundamental de prevenção da cegueira e preservação da saúde ocular do indivíduo e da comunidade.

7. Referências

1. Nizetic B. Perspectives in ophthalmology — a public health point of view. Can J Ophthamol. 1973;8(3):311-6.

2. Resnikoff S. National prevention of blindness programmes and Vision 2020. J Com Eye Hlth. 2000;13(1):49-50.

3. West S, Sommer A. Prevention of blindness and priorities for the future. Bull World Health Organ. 2001;79(3):244-8. Commented on: Bull World Health Organ. 2002;80:419.

4. Schwab L. Eye care delivery in developing nations: paradigms, paradoxes, and progress. Ophthalmic Epidemiol. 1994;1(3):149-54.

5. Thylefors B, Négrel AD. Pararajasegaram R; Dadzie KY. Global data on blindness. Bull World Health Organ. 1995;73(1):115-21.

6. Resnikoff S, Pararajasegaram R. Blindness prevention programmes: past, present, and future. Bull World Health Organ. 2001;79(3):222-6.

7. Thylefors B, Resnikoff S. Progress in the control of world blindness and future perspectives. Santé. 1998;8(2):140-3.

8. Frick KD, Foster A. The magnitude and cost of global blindness: an increasing problem that can be alleviated. Am J Ophthalmol. 2003;135(4):471-6.

9. Ho VH, Schwab IR. Social economic development in the prevention of global blindness. Br J Ophthalmol. 2001;85(5):653-7.

10. Kara-José N, Arieta CEL. South American programme: Brazil. J Com Eye Hlth. 2000;13(1):55-6.

11. World Health Organization. Strategies for the prevention of blindness in national programmes; a primary healthy care approach. 2nd ed. Geneva: WHO; 1997.

12. Stilma JS, Franken S, Hogeweg M, Hardus P. Points of action in the campaign against blindness in developing countries. Doc Ophthalmol. 1991;78(2):285-305.

13. Gilbert C, Foster A. Childhood blindness in the context of VISION 2020 — The right to sight. Bull World Health Organ. 2001;79(2):227-32.

14. Temporini ER. Aspectos do plano de oftalmologia sanitária escolar do estado de São Paulo. Rev Saúde Pública. 1982;16(4):243-60.

15. Temporini ER, Kara-José N. Níveis de prevenção de problemas oftalmológicos. Arq Bras Oftalmol. 1995;58(3):189-92.

16. Kara-José N, org. Prevenção da cegueira por catarata. Campinas: UNICAMP; 1996. 81 p.

17. Temporini ER. Programas de prevenção da cegueira: participação da escola. Rev Bras Saúde Esc. 1992;2(1):42-4.

18. Temporini ER, Kara-José N, Kara-José Jr N. Catarata senil: características e percepções de pacientes atendidos em projeto comunitário de reabilitação visual. Arq Bras Oftalmol. 1997;60(1):79-83.

19. Silva VB, Temporini ER, Silva HMB, Kara-José N. Detecção da retinopatia diabética — organização e desenvolvimento de projetos comunitários em dois municípios do Estado de São Paulo. Rev Bras Oftalmol. 1999;58(8):621-5.

20. Kara-José N, Temporini ER. Cirurgia de catarata: o porquê dos excluídos. Rev Panam Salud Publica. 1999;6(4):242-8.

21. Livingston PM, Carson CA, Taylor HR. The epidemiology of cataract: a review of the literature. Ophthalmic Epidemiol. 1995;2(3):151-64.

22. Arieta CEL, Kara-José N, Carvalho Fº DM, Alves MR. Optimization of a university cataract — patient care service in Campinas, Brazil. Ophthalmic Epidemiol. 1999;6(1):1-11.

23. Temporini ER, Kara-José N, Rigolizzo HB. Envolvimento de pessoal da comunidade em projeto de detecção de ambliopia em pré-escolares. Arq Bras Oftalmol. 1983;46(3):85-9.

24. Ladnyi ID, Thylefors B. World health organization's programme on the prevention of blindness. J Hyg Epidemiol Microbiol Immunol. 1983;27(4): 365-71.

25. Thylefors B. A global initiative for the elimination of avoidable blindness. Am J Ophthalmol. 1998;125(1):90-3. Comment on: Am J Ophthalmol. 1999;127(1):72-4.

26. Potter AR. Preventing blindness worldwide. Br Med J. 1994;309(6956):682-3.

27. Grimes MR, Scardino MA, Martone JF. Worldwide blindness. Nur Clin North Am. 1992;27(3):807-16.

28. Kara-José N, Contreras F, Campos MA, Delgado AM, Mowery RL, Ellwein LB. Screening and surgical intervention results from cataract free-zone projects in Campinas, Brazil and Chimbote, Peru. Int Ophthalmol. 1990;14(3):155-64.

29. Polit DF, Hungler BP. Nursing research: principles and methods. 3rd ed. Philadelphia: Lippincott; 1987.

30. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Relatório final da campanha "Olho no Olho" em 2001. São Paulo: CBO; 2002.

Edméa Rita TemporiniI; Newton Kara-JoséII
ertempor[arroba]usp.br

IProfessora Livre-Docente de Metodologia Científica, Disciplina de Oftalmologia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade de São Paulo (USP)
IIProfessor Titular de Oftalmologia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade de São Paulo (USP)



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