Chuvas acidas



  1. Introdução
  2. Formação das chuvas ácidas
  3. Consêquencias ou efeitos da chuva ácida
  4. Medidas preventivas
  5. Conclusão
  6. Referência bibliográfica

INTRODUÇAO

Um dos problemas ambientais mais graves que muitas nas regiões no mundo vêm enfrentando atualmente é a chuva ácida. Dentro desse termo genérico, outros fenómenos como neblina ácida e a neve ácida, todos relacionados a precipitações substanciais de ácido.

Pode parecer que não, mas milhares de pessoas preocupam-se com o meio ambiente. Os dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a Grã-Bretanha e a Alemanha. A Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer um pouco mais de provas antes de atuar. Um outro país, os Estados Unidos, acredita que sejam necessárias mais pesquisas e debates antes de uma ação prática.

A chuva ácida tem - se apresentado como um dos piores problemas ecológicos de algumas regiões dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa.

FORMAÇAO DAS CHUVAS ÁCIDAS

A maior parte das chuvas é ligeiramente ácida por causa de uma pequena quantidade de dióxido de carbono dissolvido. A chuva ácida tem um pH entre 5 e 2,2 devido à reação que ocorre entre a água da chuva e óxidos de enxofre e nitrogênio (óxidos ácidos) dando origem a soluções diluídas de ácidos como o sulfúrico (H2SO4) e o nítrico (HNO3). A maioria desses óxidos é produzida como resultado da queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.

As emissões de fumaça das usinas termelétricas à base de carvão, das indústrias de celulose, das refinarias, dos veículos automotores, assim como qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera, contribuem para a formação de chuva ácida. Compostos de enxofre e nitrogênio são os principais componentes desta chuva, que pode se manifestar tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância. Um exemplo disto é a mineração de carvão em Criciúma, em Santa Catarina, que é responsável pela chuva acidificada pelo enxofre emanado do carvão depositado, que se mistura às formações de nuvens, em suspensão no ar. Esta chuva quando transportada pelos ventos vai cair, por exemplo, no parque nacional de São Joaquim, também em Santa Catarina, situado a muitos quilômetros de distância.

Nos gases produzidos por fábricas de motores (em especial quando há queima de carvão mineral) são liberados para a atmosfera óxidos de enxofre (SO2) os quais reagem com o vapor da água produzindo ácido sulfúrico (H2SO4), que é diluído na água da chuva e dando origem a chuva ácida, com pH muito ácido. O pH (índice utilizado para medir acidez: quanto menor mais ácido), medido para a maioria das chuvas ácidas, assume valores inferiores a 4,5 (o pH de uma chuva normal é de 5,0).

Este tipo de chuva, quando frequente, provoca acidificação do solo, prejudicando também plantas e animais, a vida dos rios e florestas. Da mesma forma as edificações presentes na área são afetadas. Um lago que tem seu pH reduzido a 4,5, por doses repetidas de chuva ácida, impossibilita condições de vida para vários organismos. Um pH 2,0, iguala-se ao pH do suco de limão.

A Tabela 1, extraída de MOTA, Suetónio, Introdução à Engenharia Ambiental, mostra a origem dos gases responsáveis pela chuva ácida, principalmente, da queima de combustíveis fósseis e das atividades industriais.

Tabela 1 - Gases responsáveis pela chuva ácida e suas origens

POLUENTE

ORIGEM

Dióxido de enxofre

- fabricação de fertilizantes; - aquecimento de minérios do grupo de sulfatos; - fabricação de celulose e ácido sulfúrico; - combustão do carvão e derivados de petróleo, em veículos, usinas termelétricas, indústrias, altos-fornos, etc.;

Óxidos de nitrogênio

- combustão do carvão vegetal; - combustão dos derivados de petróleo (especialmente em veículos); - indústrias de ácido nítrico e ácido sulfúrico; - fumaça de cigarros;

Ácido clorídrico

- indústrias de fertilizantes; - indústrias eletroquímicas; - processos de esmaltação da porcelana; - combustão de materiais contendo cloro;


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