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A educaçao vista a partir do comportamentalismo e da teoria da aprendizagem social (página 2)


8- Os castigos de diversos tipos.

  • 9-  A técnica de fazer outra coisa.

II Comportamentalismo e educação

O comportamentalismo, a educação e por outro lado, a psicoterapia se converte numa mera engenharia da conduta. Isto significa que se refere a possível eficiência mecanicista (metodológica), como ao facto de prescindir de verdade anteriores e absolutas que fixariam como necessidades e universalidades, algumas finalidades para a educação.

A educação fica reduzida a um instrumento possivelmente eficiente, mais com esta tremenda incerteza; educação para que?

Na teoria comportamentalista da educação decorrem alguns aspectos que a seguir vou especificar.

  • 1- As afinidades do comportamentalismo com a educação e as suas possibilidades tecnológica. Segundo Skinner (1975:261),escreve o seguinte encontramo-nos na fronteira de um novo método educativo, uma nova pedagogia, onde o professor aparece como hábil em engenheiro da conduta. Será capaz de analisar os imprevistos que surjam nas suas aulas, de conceber e de estabelecer versões melhoradas. Saberá o que convém fazer e terá a satisfação de saber o que faz. E muito convencido dessa capacidade do educador, Skinner chega a dizer que quem deseja dedica-se ao ensino devera prepara-se condicionando o comportamento de ratazanas ou de pombas. A pratica no laboratório ou nas aulas o condicionamento operante da ao professor a confiança de que ele necessita para modificar a conduta de maneira menos imediatas, mas mais afectiva.

  • 2- A educação sempre aspirou a influenciar o educando e o comportamentalismo mais não lhe oferece se não a pretensão de realizar um controlo de conduta.

  • 3-  A educação entende-se como coacção sobre o educando. O educador não è um ajudante do educando do seu desenvolvimento, mais sim seu líder o seu ditador.

  • 4- O modelo didáctico ideal e o chamado ensinam programados. Nos anos 60e 70 a pedagogia espanhola agitou-se com inovação que se pressuponham o ensino programado e o uso de máquina de ensinar toda tecnologia era de cunho nitidamente comportamentalista.

  • 5- A pedagogia rege- se unicamente por normas empíricas, avaliadas por resultados efectivos e comprovados.

  • 6- O comportamentalismo prescinde de valores e de princípios orientadores transcendentes. Não o considera passa-os por alto.

  • 7- A educação pressiona, decide e obriga. Para Skinner (1975:243) ensinar è prepararcontingência de reforços que facilite o aprender.

Aprende-se sem que se ensina, por acaso, se bem que uma melhoria das contingências possa acelerar o processo inclusive, possa provocar uma conduta que, de um outro modo nunca se produziria. Devemos conseguir que o nosso aluno se comporte como queremos.

  • 8- O homem carece de liberdade. O comportamentalismo trabalha com a concepção do homem-maquina.

  • 9-  Se não há liberdade nada acontece pós isto, è o homem.

  • 10-  Nas condições humanas o importante E ver na educação o estabelecimento de uma conduta que apresentara, no futuro, uma vantagem para o sujeito e para os demais.

III A teoria de educação de Skinner

Até agora expusemos a teoria de educação decorrente, do comportamentalismo ainda que tenhamos feito pela mão de Skinner. Esse actor formulou de um modo claro o que chamaríamos de seu sistema pedagógico, de carácter comportamentalista. Fe-lo através da sua novela Walden dos 1976 que narra a experiencia educativa vivida numa colónia com esse mesmo nome E que constitui uma utopia pedagógica de cariz socialista.

Skinner concebea educação segundo princípios que vem a coincidir com os da pedagogia socialista que são:

  • 1- Uma outra ou pedagogia do interesse e do jogo e em favor de uma pedagogia do dever do esforço;

Não se diz que o aluno não deve sentir interesse, mais se confiarmos excessivamente nos atractivos da ciência daremos ao estudante a falsa impressão do que o encontra agora E o mesmo que encontrava quando avançar pelo caminho da ciência,pelo que não teremos de nos surpreender se o abandonar quando descobrir a realidade (Skinner 1975:237).

  • 2- Amor ao trabalhonão há nada mal no trabalho duro nem nos preocupamos em invita-los simplesmente trata – se de evitar o trabalho não criador sem interesse. Se pudéssemos satisfazer as nossas necessidades sem trabalho dessa forma fá-lo-íamos, o que realmente exigimos è que o trabalho de um homem não limite o seu espírito ou ameace a sua felicidade Skinner(1976:82).

  • 3- Desvalorização da família como comunidade educadora. Skinner (1976:157) pensa que o lar não E um lugar mais adequado para educar crianças mais sim em creche jardim – de-infância aonde trabalham vários pais e mães conjuntamente como educadores invitando-se que os pequenos se identifiquem com os defeitos dos seus pais.

  • 4- Função controladora da educação.

O bom controlo devera repartisse por diversas instâncias, de modo o que não se possa converter numa unidade despótica, essa è atitude da democracia fácil ao totalitarismo, tendo como norma a divisão de poder.

  • 5-  A educação não deve ser brada mais si prepare para uma vida dura, resistente as frustrações.

  • 6- O castigo como meio de educação não se pode abandonar um sistema de controlo até que possua outro que possa substitui-lo e è evidente que nesse momento instituição educativa carece do controlo necessário Skinner(1974:429) chamou-se educação progressiva aqui procurou substituir os sistemas de sanções negativas por sistemas de estímulos positivos.

  • 7- O fruto dessa educação dura E uma disposição pessoal para o sacrifício; segundo Frasier- não há nenhuma só pessoa que não esteve disposta a realizar em caso de necessidades as tarefas mais difíceis se estas se consideraram imprescindíveis. Estamos sempre preparados fazer algo por todos em retornos do que recebemos de todos.

  • 8- A educação moral consente em propulsionar a criança a capacidade de aguentar as frustrações e as situações diversas.

  • 9-  Os ideais de Walden dos são trabalhar um pouco, desfrutar bem do ócio adquirindo conhecimento e cultivando as relações humanas não provocando as atitudes de dominação e critica.

  • 10- Em Walden dos fomentam –se emoções positivas, sobretudo alegria e o Amor , as negativas evitam-se.

  • 11- Um dos ideiais máximo E a facilidade.

Para Skinner (1976:177) a felicidade è um facto não uma teoria em uma justificação experimental não racional.

  • 12- Porem, sobre esse conjunto de ideais educativos os estimulantes para o vazio metafísico a falta de sentido da vida è o conceito do homem maquina carente de liberdade.

Conclusão

Vou concluir o meu trabalho com uma citação de Skinner (1974:469) que diz que quando interrogamos ciência não em encontramos um apoio demasiado sólido para o ponto de vista acidental tradicional. A hipótese de que o homem não è livre è essencial para a aplicação do método científico ao estudo da conduta humana. O homem interior livre considerado responsável pela conduta do organismo biólogo externo, não E mais do que um substituto pré-científico para os tipos de causa que se descobrem no decurso de uma análise científica. Todas essas causas que descobrem no decurso de uma análise científica. Todas essas causas possíveisradicam fora do individuo E o meio ambiente que conduz o individuo a que se comporta como faz não E responsável por isso e, portanto, não lhe compete louva-lo ou condena-lo. Não importa que o individuo passa a controlar por si próprio as variáveis das quais a sua própria conduta E função ou num sentido mais lato, levar a cabo a planificação da sua própria cultura apena faz isto porque E produto de uma cultura que gera autocontrolo ou planificação cultura como uma forma de comportamento. O meio ambiente determina o individuo mesmo quando este o altera.

Bibliografia

Material de Apoio Da Teoria da Educação 2ª Ano – Curso de Pedagogia

 

Autor:

Jovente Chivela Cacuti 

joventecacute[arroba]gmail.com



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