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Ética nas TIC no processo de ensino-aprendizagem num modelo angolano (página 2)


A China será talvez um bom exemplo de outro tipo de obstáculos que obrigam a encarar com moderação o conceito de aldeia global. Não falo já de poder e censura: bem mais prosaicamente, falamos de desenvolvimento de telefones. É por linhas correm as milagrosas auto- estradas da informação, subtento que o telefone é o fim do milénio civizado «navega» deslumbrado na internet.

Fazendo uma analogia com os países em vias de desenvolvimento concentram 75% da população mundial, mas detêm apenas 12% do total das linhas telefónicas. Para que dois terços possa usufruir das auto-estradas da informação, vai ser preciso investir 55mil milhões de dolares ano a ano, quem pagará?- Na construção de estruturas básicas de telecomunicações.

Não para que o acesso à informação seja igual para novaiorquiano e um tanzaniano, mas para que não aumente o fosso entre a informação dos ricos e a informação dos pobres.

Este panorama compromete de que maneira à aprendizagem das TIC na nossa Angola em via desenvolvimento porque ainda vislumbra-se a dependência o sucesso e a viabilidade da democracia electrónica, sem a qual a aprendizagem das TIC tornar-se-à um utópia.Os cientistas das telecomunicações tinham razão quando constatavam Id (2002):«A aldeia global é inibida pelas limitações tecnologicas e pelo custo de serviços». A sociedade de informação angolana, creio que esta apenas no seuestado embrionário.

Por onde vão as TIC sem a ética

Hoje, o século XXI, é chamado de século das TIC por onde a ciência e a técnica estão com um incremento acima da média esquecendo-se do factor humano que vai usufrir das TIC e não o inverso. A ética por sua vez enquanto ciência do BEM, faz uma reflexão sobre o comportamento da pessoa humana que usufri as TIC e esta também ao serviço das TIC.

Por mais que as tecnologias de informação contemporânea proporcionem beneficios fantásticos, a comunicação é vital na existência humana e os progressos nestes capitulo são sempre bem-vindos segundo Rui A. GRÁCIO; José M.GIRAO Apud Gary T. MARX (2002) dizem que: « quando estiver largamento difundida, as TIC pode constituir um instrunento de democratização e de igualidade- acabando com o monopólio da informação por parte do Estado e das grandes organizações».A exemplo de titulo temos o papel significativo desempenhado pelas modernas telecomunicações nas mudanças na Europa do Leste.

A ética sempre procurou preservar a individualidade da pessoa humana na colectividade com objectivo de incrementar o bem maior a inviolabilidade da dignidade da pessoa humana em todas esferas quer privada como público. É bem notório que, as TICestão a ivoluir mais depressa que as nossas leis, as nossas estratégias e as nossas forma de controlar; a exemplo de titulo nos Estados Unidos: um estudante universitário filmou secretamente encontros sexuais com uma namorada;depois de romper o namoropassou a fita para membros de seu clube.

É bem claro, que a mesma tecnologia que se usa para invadir a privacidade pode também ser utilizada para o proteger (...). Mas estes podem ser caros e existe o perigo de uma escalada tecnologia cada vez maior, uma sociedade que só consegue manter o seu comportamento cívico através de meios técnicos é uma sociedade perturbada. É necessário estabelecer padrões que garantam a privaticidade das comunicações.

A ética recomenda principios para utilização das TIC

Princípio da não existência de escutas, visionamentos ou gravaçõesnão consentidos;

Priníipio da lealdade, traduzido em sempre se avisar a outra parte, antes de começar a comunicação, quando estãoem uso mecanismo como sistema de identificação automatico do número ou telefones munidos de microfones.

Princípio da propriedade conjunta de dadostransaccionais, de forma a que todas as partes envolvidas numa transacção geradora de dados estejam de acordo quanto a qualquer uso subquentes desses dados e possam partilham os resultados da sua venda;

Princípio da restauração (os que alteram, por meios tecnologicos, o status quo da privacidade deviam suportar os custos da sua reposição (...)

Princípio da honestidade e de reciprocidade, de forma a que cada um trate os outros da maneira como dev ser tratado.

Em suma as TIC tem que ser limitada por uma consciência cada vez maiorpor parte das pessoas, por um comportamento responsável por parte do governo e das empresas e por novas leis, novas políticas e novos costumes.

Conclusão

O mundo hodierno esta em constante mutação de tal maneira que, o processo de ensino-aprendizagem também esta em processo aberto e dinamico; Compreendemos que a implementação das TIC ainda evolui de que maneira o O processo de ensino-aprendizagem, mas ainda nem todos usufrem das novas tecnologias de informação e comunicação; por causa do custo de serviços que elas nós impõe, ou também, a tal questão da democracia electrónica que ainda constitui uma barreira no processo de ensino-aprendizagem das TIC.

Por sua vez, a ética enquanto reflexão metódica sobre o comportamento humano aparece nste campo para dar equilíbrio entre o emissor e o receptor no intercâmbio de informação.

Segundo Ruí A. GRÁCIO e José M. GIRAO Apud Carl BERNSTEIN (2002)a firma o seguinte: « Não sou apocalíptico, não sou um dos dizem que a TV destrói os valores e a cultura. Acho que os problemas profundos da nosso sociedade não estão na imagem ou na televisão; estão no processo que nos atomaiza, nos mecaniza, nos «stressa», que nos cada vez mais dependentes do dinheiro. Enfim, vejo problemas de civilização e de sociedade e não de tal e tal aspecto dos média (...) as pessoas tem actualmente dificuldade para ler e preferem ver televisão porque ficam bastante cansadas e «stressadas» com o trabalho e o tempo gasto em transportes» ... Isto é fruto da tal chamada sociedade electrónica, mas a ética procura com as TIC constituem não um factor de conformismo nem tão pouco um factor de alienação sociais, mas pelo contrário, um importante veículo de libertação.

Bibliografia

GRÁCIO, Ruí Alexandre;GIRAO,josé manuel. Razões em jogo- Introdução à Filosofia-10º Ano; 5º edição; Texto Editora; Portugal, 2002

VEIGA, américo; Educação Hoje7º edição; Editorial Perpétuo Socorro; Portugal, 2005.

 

 

Autor:

Mario Katecava 

mariokatecava[arroba]hotmail.com



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