RESENHA CRÍTICA DO LIVRO:
HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA

I) OBRA

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. Rio de Janeiro. Editora Cortez. 10ª Edição.

II) CREDENCIAIS DA AUTORIA

Mestre em Ciências Sociais, Manuel Manrique trabalhou por seis anos no CELATS (Centro Latinoamericano de Trabalho Social), coordenou publicações e reformulou a Revista Acción Crítica.
No período em que permaneceu no CELATS, além de publicar o livro De Apóstoles a Agentes de Cambio, editado em português pela Cortez Editora com o titulo História do Serviço Social na América Latina, foi co-autor de Pobreza Urbana y Políticas de Vivienda (o serviço social na problemática habitacional) e Evaluación de Proyetos …exibir mais conteúdo…

O capítulo III enfoca a mudança política e econômica no Chile e com isso, o desenvolvimeto social do povo que se abre para novas idéias e para a democracia. No entanto, as promissas políticas da eleição não foram cumpridas o que contribuiu para a estruturação, união e organização da classe operária, surgindo muitos protestos e crise institucional durante toda a década de vinte.
Toda essa crise faz com que o Estado busque respostas para problemas de previdência social, habitação, trabalho e saúde, que constituem as principais reivindicações da classe operária. Assim surge em 1925 a primeira escola de serviço social ligada a ação do Estado e a igreja católica. Já em 1929 surge a primeira escola de serviço social da igreja a Escola Elvira Matte Cruchaja, criando um centro católico ortodoxo para a formação de ajustes sociais.
Enquanto a 1ª escola (1925) pregava a necessidade da própria está submetida ao serviço médico, ou seja funcionar como um auxiliar nessa profissão, a 2ª pregava as ações sociais, a caridade e a prática do bem. Ambas serviram de inspiração para o surgimento de outras escolas em países como Uruguai, o Peru e o Brasil.
Fato é que com o passar dos anos as escolas se tornaram fundamentais no campo do trabalho social, intensificando as mudanças sociais que regiam as famílias e os trabalhadores da época, criando ações e centros de trabalho que envolvam as pessoas e trabalhavam as principais questões de interesse coletivo: a