1.1 INICIO DA COMUNICAÇÃO NA HUMANIDADE
Não há possibilidade de se afirmar com exatidão quando a comunicação proto-humana teve seu inicio. Mesmo com o trabalho fervoroso dos arqueólogos, a pré-história foi um período onde os fatos e os acontecimentos não eram registrados para serem consultados posteriormente. Isso acontecia, principalmente, por não se ter uma linguagem especifica. Deste tempo, ficaram fósseis e outros indícios que foram se deteriorando com o tempo. Que acabava por exigir muito dos profissionais que reconstruíam este material e nem sempre completamente possível. Com relação ao inicio da comunicação dos proto-humanos, constatam o seguinte:

O que parece mais plausível, dos exíguos indícios de que dispomos, é que as …exibir mais conteúdo…

Isso acontece porque o surgimento de novos meios de comunicação não determina o fim dos que eram utilizados anteriormente.
Nas sociedades totalmente baseadas na oralidade, cerca de 40mil e quatro a.C., os proto-humanos utilizavam os gestos como importante complemento a comunicação falada. Este aspecto torna mais claro o desenvolvimento da fala, observando que a oralidade iniciou com o aumento da complexidade da comunicação gestual.
Conforme Lévy (op. Cit., p. 78) afirma, a mente humana consegue gravar mensagens (de acordo com diversos estudos de campos da psicologia cognitiva) de duas formas: através da repetição e da elaboração. Com a repetição, se consegue memorizar á curto prazo, normalmente até se registrar esta informação em um material. A elaboração, se da á longo prazo, surge através de representações que o cérebro associa para resgatar aquela informação.
Cada vez que nós procuramos uma lembrança ou uma informação, a ativação deverá propagar-se dos fatos atuais até os fatos que desejamos encontrar. Para isto, duas condições devem ser preenchidas. Primeiro, uma representação do fato que buscamos deve ter sido conservada. Segundo, deve existir um caminho de associações possíveis que leve a esta representação. A estratégia de codificação, isto é, a maneira pela qual a pessoa irá construir uma representação do fato que deseja lembrar, parece ter um papel fundamental em sua capacidade posterior de lembrar-se deste fato. Segundo Lévy (op. Cit., p.