O que produz e o que reproduz em educação

A sociologia da educação entre o funcionalismo e o pós-modernismo
Para começarmos é preciso explicar o que é o funcionalismo. É um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções realizadas nas instituições e suas consequências para a sociedade como um todo. É uma corrente associada à obra de Durkheim. Para ele cada instituição exerce uma função especifica na sociedade e o seu mau funcionamento significa um desregulamento da própria sociedade. Fato social é exterior na medida em que existe antes do próprio individuo, e coercitivo, na medida em que a sociedade se impõe sem o consentimento prévio do individuo.
Os paradigmas entre o …exibir mais conteúdo…

Um grupo de adolescentes masculinos, originários da classe operaria e concluindo um ciclo da educação secundária, determinava através da rejeição dos valores escolares e do trabalho mental, seu próprio encaminhamento para o trabalho manual.
Na educação, em geral, não cabe falsas ideologias de igualdade universal para todos. Mas os responsáveis pela educação cabem lutar para que esta igualdade seja oferecida a todos.
No decorrer no século XX muitos pensadores de diferentes matrizes ideológicas proclamaram o fim da modernidade e das ideias do iluminismo, universalismo, concepções ocidentais de racionalidade, ideias de igualdade e de emancipação humana. A ambivalência em relação ao iluminismo e o pessimismo relativo ao progresso foram temas comuns na cultura daquele século.
Esses pensadores falam em pós-modernismo como uma fase do capitalismo contemporâneo. São diagnósticos de declínio de épocas. Uma situação histórica sujeita a mudança e a ação política.
Ao final dos anos 60, a crítica da modernidade ressurge com o inicio da ampla crise que sucedeu a grande prosperidade econômica, resultante do chamado “circulo virtuoso” do fordismo central, a continua adaptação do consumo de massa aos ganhos de produtividade.
A partir de 1973 o mundo capitalista imergiu em longa recessão, combinado a baixas taxas de crescimento com altas taxas de inflação. A crise global representou a crise do estado de bem