Resenha "razão e revolução" herbert marcuse

3335 palavras 14 páginas
Resenha do texto “Razão e Revolução – Hegel e o advento da teoria social”
Herbert Marcuse, págs. 25 a 35; 65 a 194

2. O cenário filosófico

Descartes deu nova forma à significação prática da Filosofia, ajustando-se, assim, ao progresso das técnicas modernas. O contraste entre o universal e o individual ganhou força na era moderna, visto que foi uma época onde a ideia de liberdade geral e de que uma ordem social deveria ser composta por indivíduos emancipados eclodiu. O idealismo alemão acreditava que era possível construir uma ordem universal racional que fosse fundada na autonomia do indivíduo (sociedade individualista). Já o empirismo inglês acreditava que nada era mais importante do que a universalidade e, também, que é ela
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Assim como uma coisa não pode ser só conhecida pelas qualidades que efetivamente possui, mas também pelas que ela não possui, por ser possuidora daquelas.
Existe uma infinidade de relações que Hegel dividiu em dois grupos: infinidade “má” que é a tentativa de superar a inadequação de uma definição e a infinidade “real”, que é algo que constitui a verdadeira realidade das coisas.
“Ser-ele-mesmo ao ser-outro” é a única maneira de incorporar o positivo ao negativo.
Segundo Hegel a tarefa da lógica é de conseguir desenvolver as categorias, para, assim, não simplesmente catalogá-las.
A estrutura da lógica é fornecida por duas categorias principais, são elas as mais abstratas (quantidade, qualidade e a medida), que são baseadas nas características do próprio objeto e as mais objetivas (substancialidade, causalidade e reciprocidade) que são “externas” a ele. 2. A Filosofia do Espírito
A primeira forma de consciência não foi a individual, mas sim a coletiva, onde todos partilhavam sentimentos e sensações.
A primeira integração entre sujeito e objeto se deu através da linguagem. Através dela o homem também consegue dominar e nomear objetos que conhece. Assim, a linguagem também é considerada a primeira alavanca de apropriação.
O trabalho serve para se conseguir os objetos necessários à subsistência da família. O conflito que se cria entre as famílias é não de uma pessoa, mas sim de um grupo de indivíduos.
A

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