Vida e obra de hannah arendt

2276 palavras 10 páginas
Biografia
Hannah Arendt nasceu na Alemanha (1902 – 1975) e era judia. Devido aos horrores da 2º Guerra Mundial, fora presa, fugiu para a Itália e depois foi presa (uma segunda vez) em Paris e foi para os Estados Unidos com o marido, onde permaneceu até a sua morte. Sua obra pode ser considerada fenomenológica, pois enfatiza a dimensão intencional da consciência como ponto de partida para filosofar. Ela preocupa-se em ajustar o si próprio de cada ser humano com a política.
Seria perigoso pensar os temas que Hannah Arendt desenvolve sem ressaltar que seu pensamento refere-se especialmente sobre o regime totalitário empregado na Alemanha nazista de Hitler. Foi a partir de Auschwitz, onde pessoas estavam sendo mortas inocentemente, que ela
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O poder no regime totalitário devora sua calda e provoca total derrota a longo prazo, como implicação de sua violência que não considerou o direito a igualdade. Um Estado de Direito não se resume a legislação, embora possuindo formalismos jurídicos, os mesmos estão permeados pela corrupção do poder vigente que se coloca acima de seus próprios ditames. Governos que se conformam à ausência do pensar.
Que transformam palavras em clichês e que veem um risco eminente no livre pensamento apelando à censura, estão perdidos em seu próprio delírio.
O Homem que se liberta da demagogia seja de si seja de outrem, estando livre para pensar e agir de maneira a transformar sua liberdade é o homem da polis grega, como Sócrates desejaria. E na visão de Aristóteles é o ser virtuoso que vê em seu potencial a capacidade de fazer valer sua própria existência.
A violência segundo Arendt
Ademais, o perigo da violência, mesmo que esta se movimente dentro de uma estrutura não - extremista de objetivos a curto prazo, será sempre que os meios poderão dominar os fins. Se os objetivos não forem alcançados rapidamente, o resultado será não meramente a derrota, mas a introdução da prática da violência em todo organismo político. (...) A prática da violência como toda ação, transforma o mundo, mas a transformação mais provável é em um mundo mais violento (ARENDT, p. 45).

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