o pequeno tratado das grandes virtudes

7861 palavras 32 páginas
PEQUENO TRATADO DAS GRANDES VIRTUDES
ANDRÉ COMTE-SPONVILLE.

INTRODUÇÃO
As virtudes apresentadas no Livro: O Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, nós remete a vida cotidiana, a modos que nos comportamos, com quem nos relacionamos, fazendo pensar no que queremos da vida, como queremos ser tratados, entre outros tópicos apresentados durante o texto. Mas as virtudes são descritas e abordadas nas virtudes seguintes dando maior credibilidade e solidez para que seja possível notar que tudo esta presente no dia a dia e na vida cotidiana. As virtudes se representam por: A polidez é a origem das virtudes, a fidelidade seu principio, a prudência sua condição, a temperança a liberdade e controle da vida, a coragem serviço do bem, justiça é o
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A fidelidade tem por finalidade ter a gratidão e piedade pelo passado, sofrimento e coragem desinteressada e amar fielmente quem merece ser amado, “É mais importante do que amar o que é belo ou grande, e o valor nada mais é do que o que merece ser amado” (Comte-Sponville, 1995, pp.29).
Três domínios particulares consistem em: o pensamento, a moral, e o casal. A fidelidade do pensamento se caracteriza em risco de esquecimento e luta contra o esquecimento, porque “não há pensamento sem fidelidade, para pensar, é preciso não apenas lembrar mais querer lembrar” (Comte-Sponville, 1995, pp.30).
“A fidelidade esta subordinada à lei moral, não a lei moral à fidelidade” (Comte-Sponville, 1995, pp.31), assim se entende que a moral esta ligada diretamente a fidelidade, pois não se existe moral sem fidelidade, e muitas pessoas não possuem a moral como os bárbaros que são designados infiéis,e assim não possuem fidelidade.
A fidelidade para o casal é constituída pela fidelidade de escolher uma só pessoa e não trair. “O casal só continuará sendo casal por essa fidelidade ao amor” (Comte-Sponville, 1995, pp.35), que se é conservada pela fidelidade que existe no relacionamento. O amor infiel não é considerado amor livre, mas se considera esquecido ou renegado o amor, se esquecendo ou detestando este amor, sendo o conhecido fim do

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