A UTILIZAÇÃO DOS JOGOS COMPETITIVOS E COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Autor: Santos, I.

RESUMO
Nossa sociedade é geralmente competitiva e individualista, diante disso surgiram questionamentos por parte do autor com relação à utilização dos jogos cooperativos e competitivos na Educação Física Escolar e em que momento eles se atrelam na prática de algumas atividades. Com isso, objetivou-se por meio de uma revisão bibliográfica as diferenças entre a competitividade e o cooperativismo, já que os mesmos podem ser trabalhados na mesma atividade. Através dos jogos competitivos e cooperativos existentes nas aulas de educação física, é possível compreendermos as capacidades e habilidades psicomotoras dos nossos …exibir mais conteúdo…

Em que momento elas se atrelam na prática de tais atividades?

Os indivíduos assimilam e aprendem com as diversas situações vivenciadas, seja em casa, na escola ou sociedade. Eles são obrigados a tomar ciência de sua posição no convívio social, tendo a necessidade de agir individualmente e em grupo.

Nossa sociedade é geralmente competitiva e individualista, prevalecendo normalmente o ganhar do outro, muitas vezes isso significa prejudicar o próximo. A cooperação pode ser uma das soluções para este problema.

Scaglia (1999:62) diz: “a competição é um dos conteúdos de uma modalidade esportiva, e deve ser trabalhada como tal, e não como um fim em si mesma. Ela também apresenta virtudes educativas que não devem ser esquecidas”. Além de afirmar isto, ele diz que é necessário que a competição não seja vista sempre contra alguém, mas sim, contra si próprio, sendo assim um marco de referência para a auto-avaliação. “O objetivo da competição deve estar voltado para a auto-superação”. (SCAGLIA, 1999:63).

De acordo com Junior (2002:71), “Na verdade, competir é um fato normal, pois desde o nascimento o ser humano compete pela vida em todas as suas dimensões”.

Scaglia (1999) acredita que com a competição os alunos se tornarão mais críticos diante das múltiplas situações de desafios. E completa dizendo que o professor precisa estimular o aluno, criar situações em que ele consiga desafiar a si