Análise da obra - pedagogia do oprimido

907 palavras 4 páginas
ANÁLISE DA OBRA

O livro Pedagogia do Oprimido escrito por Paulo Freire, mostra que por ausência de informação e conscientização, as camadas menos favorecidas economicamente da sociedade, são oprimidas ao extremo, chegando a consentir sem discussão o que lhes é imposto pelas classes dominantes. Segundo o autor, vivemos numa sociedade dividida em classes, onde os mais privilegiados financeiramente impedem que os demais usufruam de bens necessários para o ser social, como ocorre no caso da educação, e mais especificamente, na Educação para Adultos, da qual é excluída grande parte da população dos países subdesenvolvidos, havendo uma verdadeira opressão social. Refere-se então a dois tipos de Pedagogia, a pedagogia dos dominantes, na qual a
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O que prevalece é a “cultura do silencio” pelo fato de o professor detentor da palavra, criar no aluno a condição de sujeito passivo que não participa do processo educativo.
Para se alcançar uma educação, podendo até assim dizer, mais humana, é necessário que haja o diálogo. Assim, antes tido como o único conhecedor do saber, e o único que possuía o direito à palavra, o professor também é obrigado a aprender a ouvir. O conteúdo transmitido em forma imposta é substituído por um processo de educação organizada, sistematizada, acrescida de elementos bem estruturados. O método Paulo Freire, coloca o aluno em condições de compreender e conseqüentemente ter uma visão crítica das palavras de seu mundo, para quando necessário, saber e poder pronunciar determinada palavra. Esse método pretende que ao ser alfabetizado, o aluno aprenda a escrever sua vida, como autor de sua própria história. Para a alfabetização de adultos, o destaque é feito através de palavras geradoras, já que o objetivo é o letramento, porém de forma crítica e também conscientizadora.
Segundo Paulo Freire, para que haja a libertação, é necessário que o próprio oprimido expulse o opressor que está dentro de si. Isso é um processo doloroso, mas o homem que nasce desse “parto” é um novo ser, mas que só é viável na superação da contradição dos opressores com os oprimidos, que é a libertação de todos. O “parto” vem a ser a

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