Deficiencia desempenho muscular

3628 palavras 15 páginas
DEFICIÊNCIA DO DESEMPENHO MUSCULAR
Carrie Hall e Lori Thein Brody

Vários fatores podem resultar na deterioração do desempenho muscular, como o dano direto ao músculo, fatores biomecânicos, limitações cardiovasculares, incoordenação neuromuscular, ou alguma patologia que pode limitar a produção de força. As deficiências no desempenho muscular também podem ser classificadas pelas deficiências na produção de força, torque, potência ou trabalho. O exercício terapêutico intervém na limitação funcional gerada, devido a uma deficiência muscular, ou mesmo na prevenção desta.

Definições * Poder (Vigor): Poder é definido habitualmente como a força máxima que um músculo consegue desenvolver durante uma única contração. Esse poder é
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A chegada do potencial de ação aos túbulos T acarreta a liberação de cálcio pelos sacos laterais do reticulo do reticulo sarcoplasmático. O cálcio ao se unir com o complexo troponina-tropomiosina, libera a inibição que impedia a actina de se combinar coma a miosina. A actina combina-se com a ATPase da miosina que fraciona o ATP, produzindo energia que faz o movimento das pontes cruzadas, com geração de tensão.
Assim há o deslizamento reciproco de actina e miosina, causando encurtamento do musculo. Quando a estimulação cessa, o cálcio retorna aos sacos alterais do reticulo sarcoplasmático. A diminuição do cálcio restaura ação inibitória de troponina-tropomiosina.
Tipos de Fibras Musculares
As fibras de contração lenta (fibras tipo I) possuem um ritmo lento de contração, baixa atividade ATPase, capacidade glicolítica pouco desenvolvida e são apropriadas para o exercício aeróbico prolongado. As fibras de contração rápida, possuem alta atividade da ATPase e gera rapidamente energia para as contrações rápidas e vigorosas. São divididas em fibras oxidativas-glicolíticas rápidas (tipo IIA) e glicolíticas rápidas (tipo IIB). As fibras do tio IIA atuam como intermediárias entre as fibras do tipo I e as fibras do tipo IIB e produzem contrações vigorosas e rápidas por períodos mais longos do que as fibras glicolíticas rápidas, apesar destas possuirem um maior potencial anaeróbico. Uma terceira

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