Violência na escola: causas e consequencias

3741 palavras 15 páginas
VIOLÊNCIA NA ESCOLA: CAUSAS E CONSEQUENCIAS

Eliomar Barbosa de Sousa 1

RESUMO
Este artigo objetiva identificar as causas da violência na escola. Permite, ainda: conceituar violência; verificar a partir da vivência do educando como a escola convive com a violência, dentro e fora dela; indicar caminhos possíveis de serem percorridos para minimizar o problema dentro da escola. O estudo se justifica e se faz relevante, pois a violência escolar é um assunto tão discutido que chama a atenção constantemente de autoridades, educadores, educandos que procuram, a todo o momento, sua causa primeira. Esse título foi escolhido pensando na ambiguidade do termo violência que, ao mesmo tempo em que é um problema instalado na escola, uma questão
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O presente artigo atende a essa necessidade por apontar a presença gritante do problema de agressividade no âmbito escolar, apontando suas origens, denunciando suas causas, e conseqüências. Partindo dessa competência, ainda há o sucesso obtido através da conquista da meta pré-estipulada, entenda-se que a partir da exposição argumentativa e da comparação de dados criaram-se os pressupostos a partir dos quais se visualiza a erradicação ou mesmo a minimização do déficit aqui explanado.

A VIOLÊNCIA E A SOCIEDADE

A sociedade, até bem pouco tempo, negava-se a assumir as responsabilidades para com a criança que muitas vezes era abandonada por sua família. Que por melhor que seja não podia oferecer uma educação de qualidade. Desta forma a sociedade impedia que a criança conhecesse sua realidade tornando-a ser oprimido.
A pedagogia do oprimido, definida por Freire como:

Pedagogia humanista e libertadora, tem dois momentos distintos: primeiro aquele em que os oprimidos vão desvelando o mundo de opressão e, segundo, aquele que transforma a realidade opressora e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação. (FREIRE, 1981, p.60)

Como poderiam os oprimidos dar início à violência, se eles são o resultado de uma violência, como poderiam ser os promotores de algo que, ao instaurar-se objetivamente, os constitui? Não haveria oprimidos, se não houvesse uma relação de violência que os configura como violentados, uma situação objetiva de opressão.

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